sexta-feira, março 08, 2002

"Every since I was a young boy... I played the silver ball..
From Soho down to Brighton, I must have played them all"...


Putz... Que doideira...

quarta-feira, março 06, 2002

Acho que estou precisando de um bom pé na bunda...
Curtir fossa ouvindo um bom blues e pensando em como é bom estar mal...

Vejo um mundo seco e sujo.
Talveza sujeira em meus olhos tenha feito meu olhar secar... Não me importo.
O mau cheiro que sobe das ruas já não agride minhas narinas.
Em verdade, seria quase agradável, se algo ainda me agradasse.
A infância perdida e prostituída já não me comove,
Nada me incomoda...
Assim como nada me alegra...

O amor abandonou-me na infância e, quando voltou a mim sua face, foi a minha vez de nela cuspir.
Os prazeres fugazes são os únicos que me agradam. Trocaria uma vida de amor com uma esposa adorável (caso isto existisse) por uma bela trepada com uma puta de esquina...
Mas já não se acham sequer boas putas de esquina...

Tentaria drogas pesadas, se isto não me fizesse sentir mais idiota do que sou normalmente...
Fico com o alcoól... Ah, o líquido da felicidade...
Cai em meus olhos e lava a visão, trazendo cores que não vejo em vigília...

Ah, mas foda-se.

Más notícias a todos os que se alegraram por acreditar que o final do minha última mensagem postada significava que, realmente, eu desejava abandonar esta vida mortal e ir para um plano mais elevado - na verdade, provavelmente o único lugar para onde iria seria para um plano cerca de 7 palmos menos elevados - não, ainda não foi desta vez que fiquei de saco cheio de tudo e fui passar meu tempo "pushing up the daysies"...
Ainda há alcoól no mundo... Se a terra foi dominada por uma forma extrema de islamismo talvez eu desista de vez e apele para a navalha de barbear, mas, como já tinha deixado claro em meu último post, na atual conjuntura creio que isso não acontecerá, ao menos não agora.
De qualquer jeito, não creio que alguem vá se alegrar com a minha morte, caso ela aconteça. Infelizmente não possuo inimigos (ao menos declarados), o que muito me aborrece. Estou sentindo a minha existência tão sem propósito que um inimigo figadal até que contribuiria bastante para tornar as coisas mais interessantes...
De qualquer jeito, cá estou eu de volta, alive and kicking e pronto a postar mensagens que não serão lidas por milhares (quíçá milhões) de pessoas... Ah, a internet... Sim, a grandeza da insignificância...