Sinto hoje em mim todos os momentos de minha vida que já se passaram...
Ou se perderam...
Sinto a dor da perda. Sinto o extase do amor.
Sinto a felicidade que poderia ter sido.
Sinto a tristeza que quase me matou.
Ah, por que deve minha alma ser como a pedra,
Que talhada em sentimento prossegue perene...
Quisera que a arte feita em meu peito,
Como um castelo de areia, desmoronasse,
Nada deixando, efêmera na beleza,
tornada novamente em pó...
Nenhum saudade deixando após a onda...
Mas não, fui brindado com um coração de pedra...
duro de moldar, impossível de tornar novamente
à forma original....
evocando sempre lembranças do que foi,
do que poderia ter sido...
do que jamais será...
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