sábado, janeiro 19, 2002

Carlinhos Brown - Este típico estelionatário musical nos foi empurrado goela abaixo há algum tempo. Não sei o que me irritava mais quanto a tal figura, se a absoluta incapacidade de compor algo decente ou se a empáfia em não admitir o primeiro fato. Ao contrário, pretendia nos convencer tratar-se de um gênio da raça, como se, na verdade, não fosse o som que ele fazia que fosse ruim, mas nós que não tivéssemos a profundidade necessária para compreende-lo. Pior do que aturar essa mala, só mesmo ter ainda que agüentar o seu séqüito de bufões, ajudando o mesmo em sua egotrip. Teve o merecido fim na apresentação do Rock’n’Rio 3, onde foi devidamente expulso do palco sob uma chuva de garrafas de PVC. Eu estava presente na ocasião, infelizmente longe demais para poder prestar a devida homenagem. Como já sabia a porcaria que viria a seguir, reservei o horário para, chapado, dormir na grama – Ah, se arrependimento matasse... já fiquei acordado por tantos motivos menos nobres... Na ocasião, muito se comentou a respeito do fato, houve mesmo quem dissesse que aquilo foi uma falta de respeito com um artista... tks, tks, tks... ainda que a ele pudesse ser dada tal qualificação, a verdade é que a reação do público foi extremamente previsível, e somente foi causada pela prepotência de Mr. Brown em achar que com sua “musical genialidade” fosse domar toda aquela galera que queria ouvir guitarras distorcidas... bem feito...